por adilson.pauleti Sáb Abr 23, 2011 4:10 pm
Olá pessoal!
Também quero opnar a respeito deste assunto. Polêêêêmico...
Ainda estou em formação e se der tudo certo, termino no final deste ano.
Estou me formando na grade generalista, era para ter me formado a 12 anos atrás, por motivos tive que trancar a faculdade quando concluí o 4º ano do currículo antigo, ou seja, só não havia feito a especialização.
Hoje, ao terminar o curso de farmácia no novo currículo, o que posso avaliar é que antigamente era melhor mesmo, os formandos saiam da faculdade com mais direção para a área que queriam atuar.
Acho que o conceito em formar o profissional farmacêutico com uma visão mais humanista conforme preconiza a reforma curricular é positiva, porém caiu demais a qualidade na formação, hoje procura saber um pouco de cada coisa, porém ao mesmo tempo não se sabe de nada, é o farmacêutico "bombril".
Para vocês terem uma idéia, fiquei um tempão afastado dos estudos, quando voltei, notei que muitas vezes sabia mais que a moçada, principalmente nas questões em que envolviam farmacologia, não que eu queira ser o bom, de forma alguma, só uma constatação. Na universidade em que estudo também possui o curso de biomedicina, noto que estão saindo muito mais preparados para atuarem nas análises clínicas do que nós, sem falar também que está surgindo um novo profissional na praça, o bacharel em biotecnologia, formação exclusiva para o desenvolvimento biotecnológico (fermentações, processos biotecnológicos, etc, etc, etc.), mais um que irá infernizar em umas das aéreas de atuação dos farmacêuticos.
O que penso é que antes de se pensar se o farmacêutico deve ou não prescrever, é necessário repensar a respeito da qualidade e do tipo da nossa formação, 4 anos em média como preconiza o currículo generalista, francamente não dá... Foi um tiro no pé. O nosso curso é muito complexo, não é mesmo??? E cá entre nós, tem que ter o c... de ferro para concluir este curso. Acho sim, o farmacêutico deveria ter uma especialidade na farmácia clínica para tal ato, isto será até uma forma de proteção do profissional e daqueles que por ventura cometerão besteiras nas suas prescrições.
Há... Já não se fala mais em prescrição farmacêutica, mas sim em "indicação farmacêutica" que não deixa de ser a mesma coisa, o Conselho Federal de Medicina caiu de pau nesta história da prescrição farmacêutica. rsrsrsrs...
Um abraço a todos!